8 de nov. de 2008

TBH. Será?

6 de jul. de 2008

06/07/08

Só deixando registrado...

11 de jul. de 2007

Os Ombros Suportam o Mundo

Carlos Drummond de Andrade


Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.


Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.


Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

10 de jun. de 2007

Para ver se tudo ainda funciona por aqui....

17 de jul. de 2005

Já que estou testando... Um post que coloquei no Multiply


No fórum da DMBrasil.Net surgiu um tópico com o meu nome e após resolver o assunto principal do tópico sugeri que transformassemos o tópico em uma sessão de feedback comigo, afinal agora virou moda me "Dar Um Feedback".

Mas nem todos são versados nestas babaquices corporativas. Sim existem sortudos que estão a margem das corporaçoes. E então o tema "O que é dar um feedback?" surgiu. E então dei a minha explicação:

Dar um feedback é a ultima moda nas corporaçoes.

Introduzida por um conluio de psicólogas descoladas e MBAs de cabelos engomados e engravatados, esta modalidade de esporte corporativo substituiu as antigas sessões de "lavagem de roupa suja".

As duas são variantes evolutivas de um esporte corporativo mais antigo, chamado "Chutar o pau da barraca". A grande diferença entre os dois é que na "Lavagem de roupa suja" os participantes tem igual direito de elevar a voz e falar a qualquer momento, tanto que as sessoes de "lavagem" geralmente terminavam em uma confusão enorme com todos se engalfinhando espetacularmente, envolvendo progenitoras e com dúvidas sobre a identidade sexual das pessoas. No tal do "Dar um Feedback", o alvo deve ficar calado, não pode falar nada. Se ele tenta replicar, é logo acusado por todos de não ser flexivel e então começa uma nova sessão de feedback de como voce recebe feedback. É muito arriscado replicar, senão fica uma coisa sem fim e voce, doido para ir embora, corre o risco de ficar até altas horas da noite naquela ladainha.

Agora, existem correntes que dizem também que "Dar um feedback" é quando um cara, que não suporta você, fica tecendo comentários sobre uma, ou todas, das suas caracteristicas pessoais. Ele senta em cima do rabo dele, e começa a falar do seu rabo, esquecendo que faz coisas piores do que aquelas que ele está "Feedbekando" para voce.

Uma outra corrente, de um grupo herético chamado "togloditas radicais Inc" (Já estou com uma proposta de adesão enfileirada para ser avaliada por eles), está tentando ampliar o conceito: Quando alguém ficar te enchendo muito o saco, voce chega para ele e fala:

Ahhhh, vai dar o seu feedback, vai, seu...
Acho que está na hora de retomar esta atividade...
As vezes sinto falta...
......

22 de ago. de 2004

Testando uma ferramenta muito interessante

Estou testando o Multiply e durante um tempo estarei colocando os posts por lá.
É uma ferramenta interessante e que achei que vale dar um pouco de atenção.

É mais um daqueles sites de relacionamento como o Orkut, mas com a diferença que neste você tem a sua disposição uma série de outras ferramentas.

Cada um que se cadastra tem uma página inicial com várias coisas penduradas, como albuns de foto e um blog. A página do Blog é http://cassioj.multiply.com/journal

Ele é um pouco mais complicado de operar que o Orkut, mas tem uma proposta diferente. No Orkut vale é ter um monte de amigos e entrar para comunidades como "Adoro Sopa de pipoca", "Tenho trauma de infancia por causa da minha vizinha baranga" e outras comunidades interessantes. Já o Multiply me pareceu permitir mais a pessoa colocar um pouco de expressão pessoal nas coisas.

Tenho escrito pouco mesmo, falta de tempo e várias novas prioridades, mas não quero deixar de ter um blog. Se volto para cá ou não ainda não sei, por enquanto vou dando um tempo por lá.

2 de ago. de 2004

Big Country me faz chorar

O título é meio sem nexo mas é verdade.

Big Country é tão linda que sempre me faz ter uma sensação estranha, que por não saber definir acabo associando com o desejo de chorar.

Um nó no meio da barriga; Um engolir em seco; E muitas daquelas outras coisas que tentamos usar para definir uma sensação que não se consegue mostrar para o outro.

Posso mostrar para alguém uma coisa que seja amarela e falar para ela: isto aqui, alguém, é o amarelo.
Posso dar para alguém um pouco de açucar e falar: isto, alguém, é doce.

Mas como eu posso passar para alguém o que eu sinto com Big Country? Ainda não descobri.

Mas Big Country é tão linda que sempre me dá vontade de chorar. É a minha emoção "Big Country".

Mas e agora que estou com vontade de chorar não pelos mesmos motivos de Big Country?

Talvez o melhor seja colocar ela para tocar, e escutar. E deixar ela me fazer chorar por motivos melhores do que aquilo que está me dando vontade de chorar.

E Big Country é tão linda que sempre me faz ter vontade de chorar.

31 de mai. de 2004

"Era uma vez uma música..."

Toda grande história começa com "Era uma vez....", e um dia, deitado numa rede, com um diskman apoiado na barriga, com fones de ouvidos e olhando para um céu lindão, eu imaginei uma história. Que começava deste jeito:

Era uma vez um cara. Que trabalhava como garçom e gostava muito de música. E resolveu ele mesmo escrever algumas músicas e tocar estas músicas. Se juntou a alguns conhecidos, e juntos eles começaram a mostrar aquelas músicas para algumas pessoas da cidade onde eles moravam.

E as pessoas gostaram daquilo que lhes foi mostrado. Gostaram tanto que se encantaram.

E então aqueles caras descobriram que na verdade eram mágicos, e que as mágicas eram as músicas que tocavam.
E ao se descobrirem mágicos, viram que gostavam cada vez mais daquilo e trataram de fazer mais mágicas, para um número cada vez maior de pessoas, que ficavam cada vez mais enfeitiçadas.

E um dia, eles fizeram a sua maior mágica. Uma mágica tão poderosa que adquiriu vida própria e passou a escolher quem ela ia enfeitiçar. E aqueles que sucumbiam aos seus encantos não escutam só mais uma música. Estas pessoas aos poucos acabavam se transformando nela. Isto mesmo: no final acabavam virando #41.


E a história vai por aí.

#41 é uma música incrível, pois quase todos que gostam da DMB, tem esta como a maior de todas as músicas, mesmo que acabem se encantando mais por uma ou por outra em determinados momentos. E falo quase todos, pois sei que tem aqueles que ainda não sucumbiram a ela, ainda. Como sei também que tem aqueles que nunca o serão. Infelizmente, para eles...

#41 é tão incrivel que até até seu nome é perfeito. Qual outro nome ela poderia ter?. Tentativas já foram feitas entre os fãs, mas não se chegou a nenhuma conclusão. O motivo? Ela não permite outro nome. Ela é #41 e pronto. Isto basta.

Ok, Sei que quem é antigo aqui no blog talvez fique pensando assim: "Ei, novamente este cara falando desta música?"

Por favor, me permitam isto hoje. Sim, hoje. E por um único motivo:

Mais que no ano passado,
Mais que nunca,
hoje eu sou #41.

I will go in this way.....Eu e meu caminhão de brinquedo. A muito e muito tempo atras....Não exatamente há 41 anos, mas quase isto...

#41
DMB

Come and see
I swear by now I'm playing time against my troubles
I'm coming slow but speeding
Do you wish a dance and while I'm in the front
The play on time is won
But the difficulty is coming here

I will go in this way
And find my own way out
I won't tell you to stay
But I'm coming to much more
Me
All at once the ghosts come back
Reeling in you now
What if they came down crushing
Remember when I used to play for all of the loneliness that nobody
notices now
I'm begging slow I'm coming here
Only waiting I wanted to stay
I wanted to play,
I wanted to love you

I'm only this far
And only tomorrow leads my way

I'm coming waltzing back and moving into your head
Please, I wouldn't pass this by
I wouldn't take any more than
What sort of man goes by
I will bring water
Why won't you ever be glad
It melts into wonder
I came in praying for you
Why won't you run
in the rain and play
Let the tears splash all over you


(12/08/1998)
maybe i will wait for you here
maybe i will hold you
maybe i will wait
maybe i will go in
maybe i will wait for you
and baby i will go there too
and maybe i will hold you up when your down
and maybe i will run like a scared scared child away
and maybe i will reach up
and maybe i will pray for you not to go
maybe i will
maybe i won't
you don't know
don't know
don't know

(25/07/2001)
I was catching stars
off my lover's heart
look up into the sky
to where they were missing there
she took a fall
took the moon from her eyes
lullabye lullabye
put it back in the sky my love

(20/04/2002)
love
come on
i believe in love
on a star
i believe in love
for us is alright
i believe in love
when the stars don't leave
i believe in love
oh man i believe
i'll let this burn
i believe we'll let it turn
oh love in our hearts
will be the same
love
here to sit down
down down
love
who will
who will be the same
never left dead
i believe in love
underway
i believe that you and i
will never walk away
let's go we're home

27 de mai. de 2004

Um Aeroporto na barriga

Antes de qualquer coisa, aqui vai um trecho de uma crônica de um divertido livro (Pequenos delitos e outras crônicas - Walcir Carrasco). A crônica se chama "Por água abaixo":

Há alguns meses eu corria na esteira quando aconteceu uma coisa surpreendente. Um amigo observou o marcador do ritmo cardíaco e comentou:

- O seu ritmo está diminuindo, em vez de aumentar!! Devia ser o contrário!

Respondi, já me sentindo um superesportista:

- Sou um alienígena
- Só se guardar a nave na barriga!


Hoje (para mim ainda é hoje pois eu não dormi. Mas foi no dia 26/05) eu fui pela primeira vez na academia. Apesar de ficar no térreo do meu prédio, não é ligada ao condomínio. Para mim isto é uma comodidade essencial. Se eu tivesse que me deslocar muito até a academia, do jeito que eu chego esgotado do trabalho, certamente que me daria uma preguiça monumental para sair de casa. Sendo ali em baixo, é só trocar a roupa, descer e pronto.

Não é a primeira vez na vida que freqüento este tipo de local. Em 1993, já freqüentei uma academia durante uns meses. Mas parei e nunca mais voltei. Não sou o que se pode chamar de um exemplo típico dos freqüentadores destes "antros da saúde". E quanto mais eu ia "arredondando", mais eu ia passando longe das academias.

Mas o médico insistiu muito. E eu acabei indo.

Depois de uma entrada meio constrangida, pois além de dar de cara com um bando de jovens moças bonitas saindo da academia, ainda fiquei o tempo todo pensando "Céus!!! Está todo mundo me olhando, e já sei o que estão pensando...", fui para a sala da avaliação, onde um rapaz super simpático me explicava cada passo da avaliação. Quando ele falou: "Agora vamos medir o percentual de gordura", eu falei: "Para que? Coloca logo aí na ficha: 100%".

Ele fez as medições necessárias e colocou no software que daria o laudo. E veio a resposta: "Composição: Muito inadequada". Eu poderia esperar outra coisa? Depois, de mais alguns constrangimentos, até foto foi tirada, ele me encaminhou para a sala onde eu iria começar a malhação.

Apresentou-me para o professor que me levou até a esteira. E eu nunca havia subido em uma esteira antes. No começo pensei que ia levar um tombão, mas acabei me acostumando.

Mas foram os mais longos trinta minutos dos meus últimos anos.

E no final eu estava todo suado e até meio tonto. E o professor me perguntando:

- E aí? Tudo 100%
- Não. Diria que estou uns 70%

E amanhã ele já falou que tem mais. Desta vez com algumas coisas de musculação que ele falou que vai planejar para mim. Céus.

Sobre o título do post

A crônica do inicio do post, continua depois daquele trecho, com o autor descrevendo como ele nunca consegue cumprir a promessa que ele faz todo inicio de ano de perder peso. E termina assim:

Enquanto isso, minha barriga... Se antes abrigava uma nave alienígena, agora é capaz de guardar um aeroporto inteiro!

18 de mai. de 2004

E não é que consegui alguma coisa?!

Hoje retornei ao médico (dois meses depois) e a nutricionista (um mês e um dia depois). E foi legal.

Na nutricionista, apesar da balança dela ser meio maluca, a pesagem mostrou que perdi sete quilos neste último mês. E também perdi nove centimetros na circunferência abdominal. Só os números, sete e nove, podem parecer pouco, mas quem já fez algum programa de perda de peso sabe o quanto é difícil isto.

A balança da nutricionista é meio doida, pois após eu me pesar, ela percebeu que eu estava com coisas (chaves, carteira, celular - Um monte de tralhas) no bolso da calça e pediu para eu tirar e subir novamente na balança. E em vez de diminuir, o peso aumentou! umas trezentas gramas. A nutricionista então fez então uma medição de bio-impedância, e me pediu novamente para subir na balança. E desta vez... Aumentou de novo!!! Mais umas trezentas gramas!!! Não resisti e falei para ela: "Isto serve para mostrar que a minha teoria está certa: eu engordo porque respiro." Se bem que, pensando agora... tomara que ela não ficado achando que fiquei ofegante por estar na presença dela. Apesar dela ser bem bonita, realmente foi só uma besteira que me veio na cabeça na hora.

E a tarde fui ao médico. Demorei para retornar nele pois demorei a fazer os exames todos que ele me passou, dos quais só não consegui fazer um eco-cardiograma (a médica que fez este exame bem que tentou e quase furou meu peito com o aparelho, mas meu coração se recusou a se mostrar para ela. Ele é meio tímido.).

Na primeira consulta ele havia me pesado, em um tipo de balança diferente da utilizada pela nutricionista, e hoje, a pesagem dele indicou que desde dois meses atrás, foram treze quilos. Outros sintomas também melhoraram muito, como um inchaço nas pernas e também a minha pressão, que caiu bem, não chegando é claro a uma pressão normal de um magro, mas acho que bastante boa para um gordo.

E falei para ele que também parei de fumar. Um mês e poucos dias sem fumar um cigarrinho. Como? Nunca falei que eu fumava?? é.. Nunca falei mesmo. Mas agora parei. E pela cara dele, acho que isto foi o que mais agradou. No final ele me falou que posso começar a fazer exercicios aeróbicos. Ainda bem que a academia no térreo do meu prédio reabriu. Nunca fui fã de exercicios, mas pelo menos posso fazer na volta do trabalho, antes até de subir para o apartamento.

Por enquanto tudo está indo bem. Só que vou ter que adiar um pouco mais. Pelo menos por uns três meses.

Apesar deste atraso ter ficado meio com cara de fuga, a minha determinação é de chegar até o final e fazer...

Respondendo

Não parei de baixar músicas do DMB não, Vanessa!!! Pelo contrário. Só que alguns meses atrás, seria impossível me ver as duas da manhã estudando alguma coisa. Mas agora as coisas estão diferentes. Mas sempre com DMB do lado. Aliás descobri uma rádio On-line ótima: http://www.dmbcentral.com/

TC, na verdade eu não estava estudando TOC só pela TOC não. É que vi um livro do Eliyahu Goldratt, Corrente Crítica, onde ele aplica os conceitos da TOC no gerenciamento de projetos. Pena que este livro esteja esgotado. Tomara que o cara que me mostrou o livro possa me emprestar.

15 de mai. de 2004

Que ironia....

Estava pesquisando um assunto importante para o meu trabalho atual, quando vejo em uma determinada página um link com o título "Pensamento Enxuto (Lean)".

Na mesma hora comecei a rir....

É que mais cedo, esta noite, Eu recebi por aí, um questionamento quanto a higiene das minhas idéias....

E ao ver o link que falei, me veio na cabeça a imagem de um monte de pensamentos sendo lavados e enxaguados e no final... enxutos....

Para os amigos de fé:

É mesmo né?? Sou mal educado... fico um tempão sem aparecer, e quando venho é para falar coisas sem sentido. E estou falando isso para aquelas pessoas que ainda vem por aqui e que realmente gostam de mim ou de alguma coisa que eu falo. E eu sei bem quais são estas pessoas Sim... Nâo esqueço os links e nomes das pessoas, até porque eles ficam gravados nos contadores da página. E digo que vou nas páginas de voces também pessoal. Só não vou com tanta frequência, nem comento nada.

E comigo está tudo bem. Ainda de dieta e também parei com outra coisa, mas depois eu falo detalhes. Agora ainda tenho que dar mais uma procurada em uma coisa importante para caramba....

Céus... Alguns meses atrás, se a esta hora (02:00) eu estivesse na internet, eu estaria baixando músicas da DMB. Agora estou procurando sobre teorias administrativas e gerenciais....Estou me tornando em um monstro corporativo...

8 de abr. de 2004

De tanto comer salada:

Não comerei da alface a verde pétala
Vinicius de Moraes

Não comerei da alface a verde pétala
Nem da cenoura as hóstias desbotadas
Deixarei as pastagens às manadas
E a quem mais aprouver fazer dieta.

Cajus hei de chupar, mangas-espadas
Talvez pouco elegantes para um poeta
Mas pêras e maçãs, deixo-as ao esteta
Que acredita no cromo das saladas.

Não nasci ruminante como os bois
Nem como os coelhos, roedor; nasci
Omnívoro; dêem-me feijão com arroz

E um bife, e um queijo forte, e parati
E eu morrerei, feliz, do coração
De ter vivido sem comer em vão.

Também não é tão assim

O meu segredo para aguentar tanta salada é o vinagre. Venho me especializando em vinagres.

Azeite é gordura, tem que se usar bem pouco, afinal uma colher de sopa (10g) possui 90 calorias. Mas o vinagre? A mesma colher de sopa possui somente duas calorias!! E existem diversos vinagres muito saborosos. Aqui em casa mesmo eu uso um vinagre temperado com ervas aromáticas: alecrim, manjericão e louro. Derramo um monte no prato e acabo comendo mais salada para aproveitar o vinagre todo.

Mas hoje bateu uma vontade de comer feijão preto. Desde que saí para viajar, no Domingo 28/03, que eu não comia feijão. Quando liguei para a minha mulher avisando que já estava indo para o aeroporto, fui logo perguntando:

- Tem feijão em casa
- Tem, mas não fiz nenhum hoje - me disse ela
- Então faz um pouco para mim - pedi.
- Sem colocar nada nele, certo?
- Pode ser. Eu quero é feijão. Mas pelo menos vai um pouco de cebola e alho?
...

Por que nunca se pode pedir em hoteis um simples feijão? Nunca tem!!! Um monte de pratos "metido a besta", filés e salmões, mas nunca um mero feijão.

E ontem, para meu suplício, retornando de uma curta viagem de carro com um colega, os dois sem almoçar, sou acordado por ele ao encostar em uma... Churrascaria.

Ele não sabia que eu estou "de dieta", e não teve culpa. Acabei falando para ele, e não entrei na orgia de carnes comum aos gordos nas churrascarias. Comi um monte de salada de folhas (incrível como algumas churrascarias costumam ter saladas ótimas - e vinagres maravilhosos). Depois chamei o Maitre e um garçom, expliquei a minha condição e pedi para só me trazerem fraldinha (100 g = 185 calorias). "Já que é para comer pouco, que eu coma a carne que eu mais gosto", disse. E o pessoal fez o combinado, trazendo uma fraldinha maravilhosa e suculenta. Fraldinha é uma ótima carne e para mim a mais saborosa. Mas deve ser comida no máximo ao ponto. Fraldinha bem passada é terrivelmente dura.

Mas achei interessante a cara de alguns garçons que, não sabendo do meu acordo, chegavam com espetos de picanha e ao me escutarem falar: "Não gosto de picanha" (o que é verdade) me olhavam interrogativamente, como se estivessem pensando: "Como é que pode este gordo não comer picanha??!!!".

Já se passaram duas semanas e um dia desde que iniciei a dieta ao sair da sala do médico e nem sei se já perdi alguma coisa, pois não subo em balanças fora do consultório do médico (Quando um gordo sobre em uma balança, todo mundo fica olhando para ver se a balança aguenta), mas acho que sim pois se não fosse pelo fato de que mais tarde eu teria que me sentar em uma poltrona de avião, ao me arrumar no hotel de manhã notei que poderia ter diminuido um furo no cinto.

Mas é bom não contar vitórias.
Muita coisa ainda está por vir.
Melhor esperar e não pensar muito nisso agora que cheguei em casa....

E aproveitar que vou ficar pelo menos uma semana por aqui, pois fazer dieta viajando é quase a pior coisa do mundo.